domingo, 10 de abril de 2011

Não adiantava mais negar. Ela sabia que o ato de se amar não iria se concretizar tão cedo e, por isso, ela continuava feliz em se apaixonar por pessoas diferentes, só por manter aquele sentimento dentro do coração.
Mas o que não era esperado acabou pegando-a de surpresa.
Paixões iam e vinham em sua vida. Não era por mal ou escolha, apenas acontecia. Ela ja se acostumara com isso. Porém sempre acontece algo que não aguardamos, no caso dela foi mais uma paixão. Mas aquela permanecia, por mais estranho que fosse. E, o pior de tudo, não era de agora.
Desde quando o conheceu ela não conseguira tira-lo da cabeça. Claro que entre dias e dias ela pensava na sua nova paixão, mas quando o via era diferente. Aqueles olhos castanhos se fixavam nos dele, na tentativa de que algum sentimento dos olhos masculinos passasse para os dela. E algumas vezes isso aconteceu, ou fora apenas ilusão criada em conjunto de seu coração com a mente. Razão x Emoção
Até então ela adorava se sentir apaixonada. Mesmo sem ser correspondida era bom sentir aquilo, como paz em seu coração.
Ai que entra a parte ruim. Dessa vez ela começou a se importar com os olhares não correspondidos. Ela se apaixonou do modo mais puro. Para o coração dela, e um pouco de razão também ou ilusão, ele não é "apenas" uma paixão passageira como as outras. Ela o quer por perto. É com ele que ela quer encontrar o por-do-sol e  abraçar  quando a lua tomar conta da noite junto com suas fiéis seguidoras, as estrelas.
Mas e de que importa se ele não a quer da mesma forma? De que importa ela, finalmente, ter parado com os sentimentos passageiros e ter fixado seu pensamento nele se pra ele isso não faz diferença? Ela quer estas respostas.
Então, já que não pode se ajoelhar pra ter coração dele, ela prefere esperar a distância dizer se é melhor ficarem longe ou perto.

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